A META, empresa de Mark Zuckerberg, proprietária das redes sociais Facebook, Instagram e WhatsApp, está lançando um novo aplicativo que promete rivalizar com o Twitter de Elon Musk.
Com funções e visual extremamente semelhantes ao Twitter, o “Threads” surge como uma alternativa viável para pessoas que estão cansadas das recentes controvérsias envolvendo Elon Musk desde que ele adquiriu a empresa do passarinho azul.
Lançamento repentino
O lançamento do Threads foi uma surpresa que pegou desprevinido até mesmo os maiores portais de notícias relacionados ao mundo das redes sociais.
Seguredo guardado a sete chaves, tudo indica que o aplicativo se quer estava com toda sua programação finalizada mas foi lançado com recursos reduzidos por conta de uma oportunidade de mercado.
Essa oportunidade de mercado, é claro, é mais uma polêmica envolvendo a administração de Elon Musk a frente do Twitter.
Na semana passada, Musk, sem aviso prévio, mais uma vez mudou as diretivas de sua rede social, e mais uma vez para pior. A novidade da vez foi a criação de um limite de posts diarios que os usuarios poderiam visualizar, o que fez com que milhares de usuarios da rede reagissem com comentários negativos e até abandonassem a rede.
Ao que parece Zuckerberg vendo essa oportunidade bater a sua porta, não resistiu e antecipou o lançamento de sua nova rede social, para “abocanhar” a grande fatia de usuários irritados com as últimas medidas do Twitter.
Sucesso instantâneo
O Threads mal foi lançado e, no dia seguinte, já possuía uma base de mais de 30 milhões de usuários. No segundo dia, esse número já havia alcançado a marca de 70 milhões.
Em apenas dois dias de existência, sem nenhuma campanha de marketing prévia, a nova rede social de Zuckerberg já conquistou mais de 25% dos usuários que o Twitter levou 17 anos para alcançar.
Atualmente, o Threads é o aplicativo mais baixado tanto na App Store da Apple quanto no Google Play do Android, e a tendência é que a rede se aproxime ou até mesmo supere o Twitter ainda neste mês de julho.
Como criar uma conta?
Inicialmente, o Threads estará associado ao Instagram, portanto, você precisará ter uma conta na outra rede social da Meta para poder fazer parte do novo aplicativo. Seguem abaixo os passos que você deve seguir:
- Baixe o aplicativo Threads (disponível para Android e iOS);
- Abra o aplicativo e clique em “Entrar com o Instagram”;
- Na tela seguinte, clique em “Salvar” para que o aplicativo armazene suas informações de login;
- Preencha suas informações da bio ou clique no botão para importar a mesma descrição do Instagram;
- Defina se seu perfil será público ou privado (ninguém poderá visualizar seu perfil);
- Selecione quais dos seus contatos do Instagram você deseja seguir (se a pessoa ainda não tiver uma conta no Threads, ela será seguida assim que criar sua conta).
Seguindo esses passos, você estará pronto para aproveitar os recursos do Threads e se conectar com outros usuários da plataforma.
O Threads fará parte da Web 3.0
As informações ainda são escassas, mas em seu site, a Meta informa que o Threads é a primeira rede social da empresa construída para fazer parte da terceira geração da Web.
A Web 3.0 é uma evolução da internet que busca trazer uma experiência mais personalizada e interativa para os usuários. Nessa nova fase, a web tem como objetivo principal integrar dados, inteligência artificial e interações em tempo real, proporcionando uma internet mais inteligente e contextualizada. A Web 3.0 visa oferecer uma experiência mais próxima do mundo real, com maior automação, personalização e conectividade entre dispositivos e pessoas.
A Web 3.0 possui quatro características essenciais: descentralização de dados, foco em privacidade, maior segurança de informações e posse por meio de tokens ou NFTs.
Em suma, a ideia é que o Threads seja uma plataforma aberta, onde suas postagens sejam acessíveis por meio de outros aplicativos. Não é necessário acessar o aplicativo para interagir com ele, sendo possível ler e postar conteúdo através de aplicativos e sites de terceiros.
Embora o aplicativo ainda não seja monetizado, ou seja, não possua anúncios, a ideia é que, no futuro, ele possua formas de gerar renda para os usuários, de forma semelhante ao que o YouTube pratica, porém, dando ao usuário maior liberdade sobre o que será veiculado em seu nome.