O movimento Compre e Confie, criado a fim de promover a veracidade de fontes na internet, efetuou um estudo que aponta que o setor de e-commerce apresentou forte crescimento na primeira quinzena de março. Para se ter uma ideia, no período analisado, nota-se um crescimento de 124% no setor após apresentar queda no mês anterior. Além disso, o volume deste tipo de compra é 40% maior que no mesmo período em 2019.
Enquanto isso, a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) apresentou dados da última semana, a fim de captar como os alertas de autoridades em manter as pessoas em casa interferiram no ramo, notando-se um crescimento geral de 30%. No entanto, em setores de saúde e alimentação, o crescimento chegou a atingir marcas de 180% em certos estabelecimentos.
Assim, é notório que o crescimento acima da média é consequência da propagação da Covid-19, o que justifica o aumento da busca do brasileiro por produtos específicos. Segundo a rede de análise de e-commerce E-Bit|Nielsen, na última segunda-feira (16), 9% de todo o faturamento do setor de saúde é equivalente a vendas de álcool em gel. Soma-se a isso o aumento na quantidade de aquisições de termômetros e desinfetantes, que obtiveram R$1.6 milhões de faturamento somadas. Outros produtos com crescimento em vendas na mesma faixa de tempo foram fraldas, papinhas e lenços umedecidos.
Já no setor alimentício, as comidas enlatadas e em conserva sofreram 10% de aumento em compras online, o que indicou R$1.5 milhões de arrecadação no mês de fevereiro. Todavia, a média mensal para todas as categorias não foi de encontro aos resultados aqui apresentados, tendo 20% de queda no último mês. Os dados não preocupam, pois é algo natural a ocorrer no universo das compras online.